Desfile Literário - "Ler de Estremoz para o Mundo"

No dia 24 de outubro participámos em mais um Desfile Literário. Esta 4ª Edição foi subordinada ao tema "Ler de Estremoz para o Mundo" e contou com dezenas de alunos, professores e assistentes do Agrupamento de Escolas de Estremoz e da Escola Secundária Rainha Santa Isabel, técnicos da Biblioteca Municipal, monitores do Centro de Ciência Viva e alunos da Academia Sénior. 

A nossa escola apresentou a história:

A OVELHINHA PRETA 

de ELIZABETE SHAW

Esta história fala de um pastor que vivia muito longe nas montanhas onde guardava o seu rebanho com a ajuda do cão Piloto. O rebanho tinha apenas uma ovelha preta e todas as outras eram brancas.

       Enquanto as ovelhas pastavam, o pastor fazia meias, cachecóis, camisolas e cobertores todos de pura lã e vendia-os no mercado da aldeia.

       Quando chegava a noite, o Piloto juntava as ovelhas e metia-as no redil. Todas obedeciam, menos a ovelha preta que gostava de observar as coisas e de pensar nelas. O Piloto ficava zangado e queria que o pastor a vendesse.

A ovelhinha preta achava que o cão não gostava dela por ela ser preta e chegou a pedir ao pastor para lhe fazer um casaco branco pois o seu desejo era ser branca.

       Um dia, houve uma grande tempestade de neve. O pastor e o cão correram para casa e deixaram as ovelhas sozinhas na neve e ao frio.

       As ovelhas ficaram muito nervosas e inquietas pois estavam perdidas mas a ovelhinha preta levou as suas companheiras para uma gruta que conhecia e todas se salvaram.

       No dia seguinte, estava tudo branquinho com tanta neve e o pastor não conseguia encontrar o rebanho. A certa altura, avistou uma mancha negra no cimo da colina e percebeu que era a sua ovelha preta.

       O pastor ficou muito contente e, não só manteve a ovelha no seu rebanho, como até a levou ao colo pela encosta abaixo. Esta atitude do pastor deixou o Piloto cheio de ciúmes.

Quanto chegou a altura da tosquia, o pastor fez bonitos cachecóis, meias, cobertores e camisolas com bonitos padrões com lã branca e preta e depois vendeu-os por bom preço no mercado.

       Com esse dinheiro, o pastor comprou mais ovelhas e carneiros pretos e, em breve, já tinha um rebanho de ovelhas e carneiros brancos, pretos e malhados.

Eram todos diferentes, e ainda bem, porque agora eram todos iguais. 

Não importa a cor da lã

Seja preta ou branquinha

O que importa é que com ela

Faças roupa bem quentinha

Mesmo sendo diferentes

Há que saber respeitar

Faz como estas ovelhinhas

Aprende a não discriminar

Música “Ó rama ó que linda rama”

Tivemos uma visita surpresa... Geronimo Stilton, personagem de  uma série de livros infantis com o mesmo nome, publicada pela Editorial Presença em Portugal.

Geronimo Stilton vive na Ilha dos Ratos, uma ilha em forma de fatia de queijo, é formado em Ratologia, Literatura Rática e em Filosofia Arqueorrática Comparada. Há vinte anos que dirige o jornal Diário dos Roedores. Nos tempos livres, Stilton coleciona cascas antigas de Parmesão do século XVIII, joga golfe e, acima de tudo, adora contar  histórias ao seu sobrinho preferido, Benjamim.

(Fotos gentilmente cedidas pela Câmara Municipal de Estremoz)