terça-feira, 2 de julho de 2019

Atividades realizadas no 3º Período - Os nossos avós eram cientistas


Atividades Experimentais

Concurso “Os nossos avós eram cientistas”

Voltámos a participar ativamente nesta iniciativa do Clube UNESCO  Ciência Tradição e Cultura, da Escola Superior de Educação de Castelo Branco, com a apresentação do trabalho “ No tempo dos ganhões, como é que se iluminavam as casas?”

Este trabalho  aliou o estudo que estamos a realizar na escola sobre os Bonecos de Estremoz, no projeto “Bonecos com Arte” , as ciências experimentais e o Português. 

A questão problema foi explorada através da realização de experiências e os alunos elaboraram um poema para explicar esta atividade.


Em anos que já lá vão
havia muitos ganhões.
Trabalhavam na terra
para ganhar uns tostões.

Faziam o trabalho do campo
comiam do “barranhão”.
Dormiam em “tarimbas”
de inverno e de verão.

Vestiam-se com “pelicos”
tapavam-se com “capotes”.
À noite na “casinha”
falavam da sua “sorte”.

Na “casinha” luz não tinham
Para as “sopas” comer.
Usavam uma candeia
com azeite a arder.

Alumiavam-se com candeia
de azeite da oliveira.
Com torcida de algodão
era assim a noite inteira.

O azeite é combustível
e com a torcida de algodão.
Sobe, sobe até à ponta
pronto para a combustão.


Com um fósforo vamos acender
com cuidado e devagarinho.
Aparece uma chama
com um brilho clarinho.

A chama reflete na placa
da candeia a brilhar.
Ilumina a “casinha”
Para tudo poder “mirar.

O segredo nós descobrimos
é o segredo da capilaridade
O azeite assim consegue
vencer a gravidade.

Hoje em dia
não é como antigamente.
Já usamos lâmpadas
porque é tudo diferente.

Usamos a eletricidade
mas para a energia poupar,
podemos fazer candeias
para o planeta ajudar.

Com laranjas e azeite
combustão e ecologia,
fizemos uma experiência
que parecia magia.

Descobrimos o segredo
da capilaridade.
Descobrimos que a laranja
tem essa propriedade.

E assim acaba a história
que fizemos a rimar.
Descobrimos uma forma
da experiência apresentar.

Barranhão – alguidar de barro

Capote – agasalho comprido com gola de pele
Casinha – dependência do monte, onde dormiam os ganhões
Ganhão – homem que trabalhava no campo, fazendo todos os serviços (lavrar, semear,…)
Mirar – ver, observar
Pelicos – agasalho feito a partir de pele de ovelha
Sopas – pedaços de pão que se colocava dentro do caldo da sopa
Sorte – destino, vida
Tarimbas – camas de madeira, sem colchão











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